quarta-feira, 27 de julho de 2011

COMECE JÁ

Separe um tempo para pensar e deliberar; porém, quando o tempo para a ação chegar, pare de pensar e aja! James Peterson
U ma vez que você tomou a decisão, uma vez que você estabeleceu um alvo, comece a agir imediatamente. É assim que um novo momento é criado. Não se movimente para outra direção até que você esteja comprometido com alguma ação que o leve para o seu alvo.

Mantenha o momento ao tomar uma consistente ação. A sua determinação inicial o leva a iniciar, mas é a sua disciplina em agir de maneira consistente que o leva para onde você deseja chegar.

Você já está a caminho, portanto, siga em frente. Você já investiu o seu tempo, esforço e esperança. Lembre-se: com Deus ao seu lado, com compromisso e perseverança, tudo é possivel.
Nélio DaSilva
Para Meditação:
O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei temor? O Senhor é o meu forte refúgio; de quem terei medo? Salmos 27:1-2

domingo, 17 de julho de 2011

O Sabor da Fofoca


Você já deve ter escutado a história do pastor que tinha em sua igreja duas irmãs fofoqueiras. Um dia, elas viram o carro dele estacionado na frente de um bar, e começaram a espalhar pela igreja que o pastor tinha problemas com bebida.
         Sem que o pastor soubesse, a história se espalhou. Ao descobrir quem estava por trás do boato, o ministro deixou seu carro estacionado durante a noite em frente a casa daquelas irmãs.
         Apesar de não concordarmos com a maneira original de o pastor lidar com o problema, sabemos dos males que a fofoca pode causar. Basta somar a uma situação inusitada, uma pessoa conhecida e importante, e pronto: temos um prato cheio para a fofoca.
        Na fofoca, procuramos desacreditar de alguém ausente. Espalhamos notícias que fazem com que as pessoas pareçam más. Pode até ser verdade o que estamos dizendo, mas se estamos fazendo isso com a intenção de causar dano e diminuir outra pessoa, estamos incorrendo em erro, fazendo fofoca.
         Às vezes, começamos dizendo: “É apenas uma preocupação, mas o que é que você acha de...?” Ou em tom de segredo: “Você soube? Não é mentira. Eu vi. Eu ouvi. Eu estava lá. É verdade mesmo!” E daí recitamos uma suculenta fofoca que vai render durante muito tempo, motivada por inveja, vingança, ou pelo desejo de nos fazer mais importantes do que a outra pessoa.
         A fofoca pode ser altamente destrutiva no ambiente de trabalho. A pessoa alvo da fofoca passa a ser vista como indigna de confiança e fica fora da lista de promoções ou de serviços especiais. Cria-se, assim, um ambiente difícil, gerado pela fofoca. E quando a pessoa está decidida a fofocar mesmo, aumenta sua rede de contatos por meio do telefone e do e-mail.
         O tecido das relações humanas deve ser entremeado de lealdade, transparência e franqueza. Se você notar que a conversa está rumando para a fofoca, mude de direção. Com tato, procure fazer com que a conversa volte ao nível da troca de informações e de ideias. Se você acha que durante o dia ultrapassou o limite, confesse a Deus sua falta por ter escutado e dado atenção à fofoca.
 
“Sonda-me ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; Vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno.” (Sl 139:23, 24).

         Boatos e “fofocas” são o prato preferido de muita gente. Certas pessoas sempre querem um pouco mais, estão sempre com fome. Provérbios 26:22.

Autor : Artigo enviado por email

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Sem perdão não existe amanhã

Alguém já disse que a família é o lugar dos maiores amores e dos maiores ódios. Compreensível: quem mais tem capacidade de amar, mais tem capacidade de ferir. A mão que afaga é aquela de quem ninguém se protege, e quando agride, causa dores na alma, pois toca o ponto mais profundo de nossas estruturas afetivas. Isso vale não apenas para a família nuclear: pais e filhos, mas também para as relações de amizade e parceria conjugal, por exemplo.

Em mais de vinte anos de experiência pastoral observei que poucos sofrimentos se comparam às dores próprias de relacionamentos afetivos feridos pela maldade e crueldade consciente ou inconsciente. Os males causados pelas pessoas que amamos e acreditamos que também nos amam são quase insuperáveis. O sofrimento resultado das fatalidades são acolhidos como vindos de forças cegas, aleatórias e inevitáveis. Mas a traição do cônjuge, a opressão dos pais, a ingratidão dos filhos, a rixa entre irmãos, a incompreensão do amigo, nos chegam dos lugares menos esperados: justamente no ninho onde deveríamos estar protegidos se esconde a peçonha letal.

Poucas são minhas conclusões, mas enxerguei pelo menos três aspectos dessa infeliz realidade das dores do amar e ser amado. Primeiro, percebo que a consciência da mágoa e do ressentimento nos chega inesperada, de súbito, como que vindo pronta, completa, de algum lugar. Mas quando chega nos permite enxergar uma longa história de conflitos, mal entendidos, agressões veladas, palavras e comentários infelizes, atos e atitudes danosos, que foram minando a alegria da convivência, criando ambientes de estranhamento e tensões, e promovendo distâncias abissais.

Quando nos percebemos longe das pessoas que amamos é que nos damos conta dos passos necessários para que a trilha do ressentimento fosse percorrida: um passo de cada vez, muitos deles pequenos, que na ocasião foram considerados irrelevantes, mas somados explicam as feridas profundas dos corações.

Outro aspecto das dores do amar e ser amado está no paradoxo das razões de cada uma das partes. Acostumados a pensar em termos da lógica cartesiana: 1 + 1 = 2 e B vem depois de A e antes de C, nos esquecemos que a vida não se encaixa nos padrões de causa e efeito do mundo das ciências exatas. Pessoas não são máquinas, emoções e sentimentos não são números, relacionamentos não são engrenagens. É ingenuidade acreditar que as relações afetivas podem ser enquadradas na simplicidade dos conceitos certo e errado, verdade e mentira, preto e branco. A vida é zona cinzenta, pessoas podem estar certas e erradas ao mesmo tempo, cada uma com sua razão, e a verdade de um pode ser a mentira do outro. Os sábios ensinam que “todo ponto de vista é a vista de um ponto”, e considerando que cada pessoa tem seu ponto, as cores de cada vista serão sempre ou quase sempre diferentes. Isso me leva ao terceiro aspecto.

Justamente porque as feridas dos corações resultam de uma longa história, lida de maneiras diferentes pelas pessoas envolvidas, o exercício de passar a limpo cada passo da jornada me parece inadequado para a reconciliação. Voltar no tempo para identificar os momentos cruciais da caminhada, o que é importante para um e para outro, fazer a análise das razões de cada um, buscar acordo, pedir e outorgar perdão ponto por ponto não me parece ser a melhor estratégia para a reaproximação dos corações e cura das almas.

Estou ciente das propostas terapêuticas, especialmente aquelas que sugerem a necessidade de re–significar a história e seus momentos específicos: voltar nos eventos traumáticos e dar a eles novos sentidos. Creio também na cura pela fala. Admito que a tomada de consciência e a possibilidade de uma nova consciência produzem libertações, ou, no mínimo, alívios, que de outra maneira dificilmente nos seriam possíveis. Mas por outro lado posso testemunhar quantas vezes já assisti esse filme, e o final não foi nada feliz. Minha conclusão é simples (espero que não simplória): o que faz a diferença para a experiência do perdão não é a qualidade do processo de fazer acordos a respeito dos fatos que determinaram o distanciamento, mas a atitude dos corações que buscam a reaproximação. Em outras palavras, uma coisa é olhar para o passado com a cabeça, cada um buscando convencer o outro de sua razão, e bem diferente é olhar para o outro com o coração amoroso, com o desejo verdadeiro do abraço perdido, independentemente de quem tem ou deixa de ter razão. Abraços criam espaço para acordos, mas a tentativa de celebrar acordos nem sempre termina em abraços.

Essa foi a experiência entre José e seus irmãos. Depois de longos anos de afastamento e uma triste história de competições explícitas, preferências de pai e mãe, agressões, traições e abandonos, voltam a se encontrar no Egito: a vítima em posição de poder contra seus agressores. José está diante de um dilema: fazer justiça ou abraçar. Deseja abraçar, mas não consegue deixar o passado para trás. Enquanto fala com seus irmãos sai para chorar, e seu desespero é tal que todos no palácio escutam seu pranto. Mas ao final se rende: primeiro abraça e depois discute o passado. Essa é a ordem certa. Primeiro, porque os abraços revelam a atitude dos corações, mais preocupados em se (re)aproximar do que em fazer valer seus direitos e razões. Depois, porque, no colo do abraço o passado perde força e as possibilidades de alegrias no futuro da convivência restaurada esvaziam a importância das tristezas desse passado funesto.

Quando as pessoas decidem colocar suas mágoas sobre a mesa, devem saber que manuseiam nitroglicerina pura. As palavras explodem com muita facilidade, e podem causar mais destruição do que promover restauração. Não são poucos os que se atrevem a resolver conflitos, e no processo criam outros ainda maiores, aprofundam as feridas que tentavam curar, ou mesmo ferem novamente o que estava cicatrizado. Tudo depende do coração. O encontro é ao redor de pessoas ou de problemas? A intenção é a reconciliação entre as pessoas ou a busca de soluções para os problemas? Por exemplo, quando percebo que sua dívida para comigo afastou você de mim, vou ao seu encontro em busca do pagamento da dívida ou da reaproximação afetiva? Nem sempre as duas coisas são possíveis. Infelizmente, minha experiência mostra que a maioria das pessoas prefere o ressarcimento da dívida em detrimento do abraço, o que fatalmente resulta em morte: as pessoas morrem umas para as outras e, consequentemente, as relações morrem também. A razão é óbvia: dívidas de amor são impagáveis, e somente o perdão abre os horizontes para o futuro da comunhão. Ficar analisando o caderno onde as dívidas estão anotadas e discutindo o que é justo e injusto, quem prejudicou quem e quando, pode resultar em alguma reparação de justiça, mas isso é inútil – dívidas de amor são impagáveis.

Mas o perdão tem o dia seguinte. Os que recebem perdão e abraços cuidam para não mais ferir o outro. Ainda que desobrigados pelo perdão, farão todo o possível para reparar os danos do caminho. Mas já não buscam justiça. Buscam comunhão. Já não o fazem porque se sentem culpados e querem se justificar para si mesmos ou para quem quer que seja, mas porque se percebem amados e não têm outra alternativa senão retribuir amando. As experiências de perdão que não resultam na busca do que é justo desmerecem o perdão e esvaziam sua grandeza e seu poder de curar. Perdoar é diferente de relevar. Perdoar é afirmar o amor sobre a justiça, sem jamais sacrificar o que é justo. O perdão coloca as coisas no lugar. E nos capacita a conviver com algumas coisas que jamais voltarão ao lugar de onde não deveriam ter saído. Sem perdão não existe amanhã.

Autor: Pastor Ed René Kivitz 

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Tempo de Deus


Em alguns momentos, temos a impressão de que Deus está muito distante como se estivesse indiferente ás nossas necessidades, sem pressa alguma em nos atender. Surge, a partir daí, uma tensão, entre a nossa pressa e a aparente demora de Deus. O resultado, não raro, é a sensação de abandono, de agonia e de impotência total.

Há três reflexões que precisamos fazer nessas ocasiões. A primeira, Deus não tem pressa! O agir de Deus como Senhor do tempo, da vida e da história é na exata medida de sua precisão. Ele é perfeito em tudo que faz. A pressa é própria do homem. Nossas neuroses não combinam com a paciência de Deus, sendo sempre bom lembrar que a nossa pressa não altera a ordem natural das coisas. O fluxo da vida é como o leito de um rio, que corre sozinho, sem pressa que ninguém precise apressá-lo.

Em segundo lugar, a aparente demora de Deus deve ser entendida por nós como um tempo pedagógico. Enquanto esperamos, Ele nos está ensinando algo. Muitas vezes, é na expectativa da espera que encontramos tempo para um mergulho em nossa interioridade, mudamos nossas percepções, refletimos sobre nossos valores, sentimentos e prioridades. Esperar origina uma forma de aprender. Quando esperamos por Deus, estamos aprendendo com ELE.

Uma terceira reflexão que deparamos no espaço do tempo entre a procura e a resposta, é que na vida nada melhor que um dia após o outro. O tempo sempre nos traz á luz aquilo que não conseguimos enxergar de imediato, porque a pressa encobre nossa visão. Consequentemente, a paciência produz a experiência, e a experiência nos conduz á esperança. Quem quiser colher frutos no futuro, precisa aprender a plantar esperança e paciência. Logo, por que apressar o rio se ele corre sozinho e naturalmente?

A cultura do imediato, das respostas prontas, da comida rápida e das demais neuroses que a sociedade moderna nos impõe, acaba roubando de nós a paciência, uma das virtudes mais indispensáveis para quem quer viver uma vida melhor, e colher os frutos de um amanhã salutar.
A vida desenvolve uma contínua construção, sempre inacabada, que exige repensar valores, vivenciar novos sentimentos, aprender novas lições, conquistar novos espaços e vislumbrar novos horizontes. A vida é pedagogia pura. Ela é um aprendizado forjado nas lições do cotidiano.

Deixemos pois, que cada dia dê conta de si mesmo, e que despeje suas águas turvas, cheias de mazelas e tensões, sempre ao pôr do sol. Tenhamos sempre em mente que Deus está no controle de tudo inclusive do tempo. Porque, então apressar o rio? Siga o conselho de Jesus, o Mestre da vida:

"NÃO ANDEIS ANSIOSOS PELO AMANHÃ; BASTA CADA DIA O SEU PRÓPRIO MAL".

 Deus não tem pressa! Nós é que não sabemos viver.

Autor: Pr. Estevam Fernandes

sexta-feira, 8 de julho de 2011

SUA MISSÃO HOJE?


                                
Comece hoje a praticar aquela ação que você está procrastinando, e a energia de que tanto precisa irá surgir. Se você está desmotivado, mesmo assim comece a se movimentar, e em breve você sentirá os reflexos da sua ação. James Carrigan

É fácil identificar pessoas que trazem consigo um forte senso de missão. Elas são determinadas, focadas, energéticas, entusiáasticas e difíceis de serem paradas. A empolgação em tornos dos seus alvos é contagiosa e com relativa facilidade elas encontram o suporte de outros. Nenhum obstáculo é tão grande, mas, sim, um novo desafio a ser superado.

Na realidade, todas as pessoas estão em algum tipo de missão. Ocorre, porém, que nem todas “missões” são empolgantes e muitas pessoas saltam de um projeto para outro projeto com muita rapidez.

Qual é a sua missão hoje? Apenas viver mais um dia sem, pelo menos, investir um significativo esforço em algo de relevância? Ou você está envolvido em algo tão empolgante que outras pessoas estão também empolgadas em unirem-se a você? A realidade é que naquilo com o qual você está comprometido, as chances serão muito fortes disso se tornar uma realidade. Faça da sua missão algo relevante e a sua positiva influência será de grande benefício a todos que o cercam.

Nélio DaSilva

Para Meditação:
Meu filho, não se esqueça da minha lei, mas guarde no coração os meus mandamentos, 2 pois eles prolongarão a sua vida por muitos anos e lhe darão prosperidade e paz. Provérbios 3:1-2

quarta-feira, 6 de julho de 2011

É necessário que ELE cresça e que eu diminua. João 3:30

Ainda que a figueira não floresça


Que profunda experiência do profeta Habacuque registrada na Palavra de Deus (Hc 3:17-18), não vendo o fruto na videira, nem o gado nos currais, nem trigo pra colher, enfim, não vendo sinais de prosperidade e benção, refletindo seu momento de expectativa, de espera, de deserto, de perplexidade, de luta interior, de desencanto, de orações ainda sem respostas, de não entendimento dos caminhos e propósitos do Senhor, diante de tão grave realidade social da época..
Experiência que se repete em nossas vidas em tantas realidades no mundo, diante de situações de igual expectativa, dor, decepção e perplexidade, permitida por Deus para sermos depurados em nossa fé, para conhecermos mais de nós mesmos, para aprendermos a dependência Nele, para colocarmos nossa esperança Nele, para reafirmarmos nossa confiança Nele, e somente Nele, para não só andarmos com Ele por ouvir falar, mas por experimentar e andar da Sua Presença!
Experiência de poder conhecer mais da fidelidade e bondade de Deus quando as coisas não andam bem em nosso interior, em nossas famílias, em nossos estudos e atividades profissionais, em nossos relacionamentos, em nossas igrejas, quando vivemos na escassez, rotina e aridez do dia a dia, quando a injustiça e violência nos envolvem, enfim, quando precisamos de forma profunda da ação da graça de Deus.
…TODAVIA EU ME ALEGRO NO SENHOR QUE É A MINHA SALVAÇÃO…
O profeta mostra que é possível, ainda que todas as circunstâncias pareçam desfavoráveis, experimentar da ministração de Deus, de Sua paz e alegria em nossos corações. É de fato uma experiência sobrenatural, acima da razão, que vem de fora para dentro de nossos corações e mentes como resultado da ação incessante e amorosa do Espírito Santo em nós.
É a manifestação da fidelidade e soberania do Senhor, é o consolo e encorajamento sempre presente na hora da angústia e tribulação, é a mão estendida Daquele que nos ama, ama e ama, com amor incondicional de Pai, compreensivo, paciente, gracioso e misericordioso.

Nelson Bomilcar